O que é energia reativa?
Quando plugamos uma máquina na rede, esta exige uma parcela da energia elétrica para conversão em trabalho, denominada energia ativa, que é utilizada para produzir movimento, calor, luminosidade, ou outro efeito físico útil. Mas as máquinas elétricas também dependem de uma parcela de energia que serve exclusivamente para gerar fluxo magnético (nas bobinas de um motor, por exemplo), a chamada energia reativa.
Uma analogia muito utilizada por professores para explicar o assunto é a de um copo com cerveja, onde a porção líquida representa a energia ativa (medida em kWh), a espuma representa a energia reativa (medida em kVArh) e o conteúdo total do copo é a energia aparente. Perceba que mesmo que indesejada, a espuma preencherá espaço no copo.
Embora indispensável para o funcionamento das máquinas elétricas, o excesso da energia reativa no sistema elétrico significa maior necessidade de corrente nos circuitos que alimentam o uso, portanto, a legislação do setor elétrico prevê cobrança adicional na fatura de energia para o consumo excedente reativo. Instalações de grande porte, como grandes centros comerciais e indústrias, estão sujeitas a pagar pela energia reativa excedente caso a energia ativa represente menos de 92% da energia aparente consumida (fator de potência inferior a 0,92). Atualmente esse tipo de cobrança é feita apenas àqueles consumidores atendidos em média ou alta tensão pela concessionária distribuidora, o chamado grupo A.
Em máquinas tais quais motores de indução, transformadores e reatores eletromecânicos, a energia reativa indutiva é utilizada, e costuma ter proporção considerável. Em locais onde há um grande número ou elevada potência de máquinas nestas características, o consumo pode sair bem mais caro do que deveria se não são tomadas providências.
A energia reativa capacitiva, que é obtida em compensadores síncronos e capacitores, pode equilibrar o consumo de reativos indutivos, prevenindo custos adicionais. Se na fatura de energia de sua empresa constam altos valores com consumo excedente reativo ou demanda excedente reativa, sugere-se a consulta a serviços especializados em eletricidade. Muitas vezes os custos excedentes podem ser subtraídos com ações simples e de investimento relativamente baixo.
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Olá, colegas do G20, tenho algumas dúvidas a respeito do tratado nesta matéria.
Se eu entendi bem, a energia reativa serve para gerar fluxo magnético e acaba não gerando trabalho. Minha dúvida é como ela é “gerada” (se é que posso utilizar este termo).
Na analogia do copo de chopp, posso dizer que a quantidade de espuma depende da presteza de quem está tirando a bebida da torneira, pois o líquido (chopp+espuma), em si, é uma coisa só.
Posso transpor este mesmo pensamento para a energia? Ou seja, a depender da configuração e das características das cargas, parte da energia entregue pela rede se “transforma” em reativa? Ou, na realidade, no fio, chegam tanto a energia ativa como a reativa? Em que medida a fonte de energia (hidro, solar, eólica etc) pode interferir nessa questão da energia reativa “fornecida”?
Desculpe se disse alguma impropriedade, mas são dúvidas de um leigo.
Obrigado
Olá senhor Rubens,
A sua forma de pensar não está totalmente errada, a energia reativa depende apenas da carga associada a rede, sendo assim dependendo da carga utilizada, não existirá energia reativa.
Entres as fontes de energias citadas, não há diferenças para o consumidor final uma vez que todas as formas de recepção de energia são tratadas antes de chegar ao consumidor.
Qualquer dúvida estamos a disposição pelo telefone 41 3029 5570 e pelo e-mail [email protected].
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G20
Texto simples mas bem explicativo sobre Energia Reativa. Bem didático e com analogia prática.
Parabéns. Herbert Cordeiro – Eng° Eletricista
Olá Herbert,
Ficamos agradecidos com o seu comentário.
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G20